Você pode ir para: Pico Paraná
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Bem Vindo a Página de Alberto G. Biscaia
Esta página foi criada para as pessoas que gostam de praticar um dos mais espetaculares esportes, o MONTANHISMO. Aqui estas pessoas poderão encontrar dicas muito úteis para sua escaladas e fotos, principalmente do Pico Paraná e do Conjunto Marumbi, lindas. Nesta pagina você também poderá encontrar fotos da prática do rapel e algumas dicas para que se possa executa-lo sem riscos . Espero que você goste desta página e aproveite todas as informações disponíveis. Caso deseje enviar algum email para mim, envie para: [email protected] e obrigado por ter visitado minha página. |
O Pico do Paraná, ou Pico Paraná, foi escalado pela primeira vez por Rudolf Stamm no dia 13 de julho de 1941. Deste então, muitos montanhistas começaram a escala-lo devido ser o mais alto pico do sul do Brasil, com 1877,39m, e devido apresentar uma espetacular vista. Ao seu lado estão o Pico União e o Pico Ibitirati, que foi escalado pela primeira vez no dia 18 de abril de 1945.
ONDE ESTÁ SITUADO:
O Pico do Paraná está situado a uns 30 Km de Curitiba - PR, pela BR 116 sentido São Paulo. Ibitiraquera na Serra dos Orgãos. Ele esta no meio do Complexo Paraná, que é formado pelas montanhas "algumas" Ibitirati, Ciririca, Camapuam, Tucum, Caratuva, Camelos e outros.
COMO CHEGAR:
Pegar a BR 116 sentido São Paulo, a uns 30 Km de Curitiba. Visualizando o Posto Tio Doca que estará do lado esquerdo da BR, entrar para o lado direito em uma vila, e pedir informações para chegar à fazenda que dá início à caminhada para o Pico do Paraná. Cerca mais uns 8 Km de estradinha de chão, estradinha não muito boa, mas acessível.
CAMINHADA:
A caminhada leva em torno de umas 6 horas com algumas paradas para almoço, descanso etc. Antes de chegar ao Pico do Paraná a trilha nos leva por cima de alguns morros como a cela.
No começo, a caminhada é simples com trilhas em mata aberta e de fácil caminhada. Mas com umas três horas de caminhada, ela já começa a ficar mais difícil, com mata mais fechada e por cima de muitas raízes. Mais para o final, já subindo o Pico do Paraná, encontraremos trilhas bem íngremes, alguns lugares já usando correntes, mas nada assustador.
ONDE ACAMPAR:
A trilha nos oferece vários lugares para acampar, logo no começo ao lado do lago morto, para mais ou menos umas 5 barracas. Adiante teremos o chamado abrigo 1, e logo após o abrigo 2 e então o Cume. Todos com lugares para acampar, todos para umas 4 barracas. Muitos não aconselham, que os montanhistas acampem no Cume, por causa das pancadas de vento que realmente são fortes. Em particular acho que com a barraca bem presa, não haverá maiores problemas. Os ventos que sopram no cume e nos abrigos, geralmente são muito frios, no inverno ou próximo, podendo chegar a temperaturas negativas.
PONTOS DE ÁGUA:
Os mais usados são uma bica que fica a umas 2 h do início da caminhada, e a outra que chamamos de "Cheguei", que fica a umas 4 h de caminhada, umas 2h do cume. Geralmente pegamos, cada um, uns três litros de água no "Cheguei" para levar ao cume, é claro que depende muito de cada um, e do que se vai fazer.
O QUE LEVAR:
Comida para o tempo que desejar ficar, geralmente levamos miojo, bolachas, chocolates, e bebidas energéticas. Com roupa sempre nos preocupamos muito, por causa do frio e da umidade. Levamos anorack, japona, meias, calça. E ,muito importante, não esquecer do chinelo que é muito usado lá no pico, pois a bota geralmente chega molhada, ou de suor ou da chuva. Saco de dormir, barraca e isolante térmico. Também é bom levar uma caixa de primeiros socorros.
Fotos
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Marumbi
A Estação do Marumbi
Na oportunidade da subida pioneira, ainda não estava concluída a ferrovia o que ocorreu em 05 de Junho de 1885, e aos poucos foram surgindo as estações, de acordo com as necessidades operacionais. A Estação do Marumbi, originalmente chamada de Taquaral, foi construída em madeira no ano de 1913; em 1935 foi elevada a categoria de estação de terceiro grau pela sua importância. O Cel. Durival de Brito com o objetivo de embelezar a ferrovia, autorizou, no ano de 1941, a construção do atual edifício e cuja locação foi motivada por um abaixo-assinado dos marumbinistas pedindo a mudança de lado, uma vez que a primitiva estava posicionada ao oposto da atual. Justificam o pedido: "a fim de que a respectiva plataforma não fique exposta às freqüentes chuvas e ventos e também para que melhor se possa apreciar o panorama mais lindo desse trecho e o majestoso conjunto granítico do nosso Marumbi".
A Conquista
Até o ano de 1941 o pico do Marumbi era considerado o ponto culminante do Estado do Paraná e assim constava em todos os mapas da época. Sua altitude de 1800 m, foi reduzida por Reinard Maack para 1547 m e, em 1992, Paulo Krelling fixou-a em 1539 m, metragem obtida pela geodesia satelitar. Sua culminância e situação geográfica próxima às rotas coloniais sempre fascinou e despertou o interesse na sua escalada, que aconteceu em 21 de agosto de 1879, por Joaquim Olímpio de Miranda (1842-1912), mais conhecido por Carmeliano, acompanhado de Bento Manuel de Leão, Antônio Silva e Antônio Messia. Este feito inaugurou o montanhismo esportivo. Até a sua morte, Joaquim conduziu todas as escaladas ao Marumbi. Em agosto de 1880 é levada a efeito a segunda subida e que mereceu divulgação nos meios de comunicação, cujo texto podemos saborear na Choreographia do Paraná editado por Sebastião Paraná e escrito por um dos participantes da expedição, Antônio Ribeiro de Macedo, e que esclarece a razão da alteração toponímia: "Em honra ao nome do primeiro descobridor, e por analogia ao monte que a mitologia dá como morada dos deuses, demos a este morro o nome de Olimpo".
O Parque Estadual
Em 25 de julho de 1986 a Serra do Mar foi toda tombada na sua porção paranaense. No dia 24 de setembro de 1990, através do Decreto n.º 7.300 foi criado o Parque Estadual Pico do Marumbi, e cuja inauguração aconteceu no Dia Mundial do Meio Ambiente fixado Internacionalmente em 05 de Junho.
Criado em 1990 e com 2.340 ha de área, o Parque Estadual Pico do Marumbi resguarda aspectos signficativos da Floresta Atlântica Brasileira. Abriga em seu território o Conjunto Marumbi, cujo ponto mais alto é o Olimpo, com 1.547 m de altitude. A beleza do local faz do Conjunto Marumbi um dos principais atrativos turísticos do Paraná, além, de estimular a prática de esportes como o alpinismo e montanhismo.
O Conjunto Marumbi é composto por oito picos, como segue:
Picos |
Altitudes (m) |
Olimpo |
1.547 |
Boa Vista |
1.539 |
Gigante |
1.487 |
Ponta do Tigre |
1.400 |
Esfinge |
1.378 |
Torre dos Sinos |
1.280 |
Abrolhos |
1.200 |
Facãozinho |
1.100 |
SINALIZAÇÃO!!!
Para sua maior comodidade e melhor aproveitamento do tempo disponível, escolha uma das trilhas sinalizadas indicadas no mapa. Elas possuem fitas plásticas em cores específicas, além de contar com setas diretivas nas bifurcações, para melhor orientação.
RECOMENDAÇÕES
AJUDE A PRESERVAR ESTE LOCAL (e qualquer outro).
Traga SEMPRE de volta pláticos, garrafas, latas ou vidros. A freqüência cada vez maior ao pico do Marumbi, motivou que em 1928 o historiador Romário Martins criasse o neologismo Marumbinismo, tornando-se na década de 1950 sinônimo de alpinismo. A primeira cruz erguida no pico foi por iniciativa do morretense Roberto França, em 1934, ocasião da celebração da primeira missa neste local.
Os equipamentos de Rapel devem ser de boa qualidade e procedência. Eles não são muito baratos, mas o preço também não chega a assustar. Um mosquetão, por exemplo, custa cerca de R$ 15,00 e uma corda de 50 metros custa perto de R$ 200,00... Cada equipamento deve ser usado somente para o fim que ele foi projetado, devendo-se evitar ao máximo improvisações, pois afinal, a vida que estará nas mãos de todo o equipamneto será a sua. Os principais equipamentos usados no rapel são:
Cadeirinha:
É o equipamento que sustenta a pessoa. Consiste em uma peça feita normalmente de nylon que prende o rapeleiro pela cintura e pelas pernas. Existem váriso tipos : para cavernas, para escalada em rocha, para alpinismo em geral, para canyoning. Custo: R$ ??
Freio 8
Como o nome já diz, é um freio que possui o formato de um 8... muito popular e usado devido a seu baixo custo e simplicidade de uso, tem como desvantagens o fato de torcer a corda internamente (já que a corda entra por um lado e sai por outro) e ainda o fato de aquecer demasiadamente... Não indicado para descidas longas e/ou rápidas e aceita cordas simples e/ou duplas. Custo: R$ 15,00.
ATC
Tem a mesma função do 8, mas diminui bruscamente o inconveniente da torção interna e do aquecimento, devido a sua maior área de contato com a corda... é usado em conjunto com um mosquetão e aceita corda simple e/ou dupla. Custa cerca de R$ 25,00.
Mosquetão
É a peça mais usada no equipamento de rappel. É usada para prender o freio à cadeirinha, fazer ancoragens, guiar a corda, carregar equipamentos na cintura e muitas outras coisas. Apresentam-se em dois tipos: com ou sem trava. Os com trava devem ser usados para as tarefas onde segurança é essencial, como ancoragens e fixação de freios à cadeirinha, os sem trava podem ser usados para guiara a corda, levar equipamentos pendurados na cadeirinha e outras tarefas onde o risco não é tão grande. Vale lembrar que dois mosquetões sem trava substituem um mosquetão com trava quando colocados com as aberturas invertidas. Custa de R$ 10,00 a R$ 30,00.
Você já viu mosquetões presos em mochilas e segurando chaves na calça de alguém. Eles se tornaram o símbolo do esporte. Para começar você deve precisar apenas de um mosquetão de rosca - para dar segurança e fazer rapel - e um simples - para alto entre outras coisas. Mas assim que você entrar mais a fundo no esporte provavelmente acrescentará mais alguns ao seu "arsenal". Há vários tipos deles, cada um com sua função específica. Leia abaixo as características de cada modelo deste equipamento.
COM ROSCA
Para operações de maior risco - segurança e rapel - um mosquetão de rosca é essencial. Muito simples, porque com rosca o mosquetão não abrirá inesperadamente. Um tubinho é rosqueado por cima da abertura do mosquetão impedindo que este se abra. Um mosquetão de rosca pode parecer mais robusto mas não é mais resistente que um simples. Ele simplesmente fica fechado com mais segurança. Lembre-se que ele somente é um mosquetão de rosca se você lembrar de rosqueá-lo! Porque não usar somente mosquetões de rosca? Para top-roping, não é uma má idéia.
Mas para guiar, onde o peso é significante, onde colocar mosquetões é geralmente feito desesperadamente com uma mão somente, um mosquetão de rosca não é uma boa idéia. Você DEVE usar um mosquetão de rosca para dar segurança e para rapel. Mas lembre-se que mesmo este tipo de mosquetão pode ser usado imprópriamente colocando-se peso na parte mais fraca. E mesmo com rosca um mosquetão pode se abrir acidentalmente se vibrações ou atrito com a pedra causem o desrosqueamento do colar.
SEM ROSCA
O formato original do mosquetão é o oval. Uma vantagem é a simples construção levando a um custo menor. O formato "D" é mais forte. olhe como ele sustenta a força: o peso é aplicado dentro do "osso" do mosquetão, fazendo com que o peso exerça força numa linha reta com a parte mais forte do corpo. Examine como o oval sustenta a força: a força tenta desentortar o mosquetão, porque o peso não está alinhado com a parte mais forte. (Pense como você quebraria um espeto. Você tentaria entortar até que ele quebra-se? Ou tentaria puxar no sentido mais comprido?)
Alguns Cuidados
Apesar de o mosquetão ser muito resistente, deve-se ter um cuidado muito grande com ele. Nunca deixe um mosquetão na areia, pois ele pode ficar difícil de abrir. Outro cuidado, e talvez o mais importante que deve-se tomar, é de não deixá-lo cair no chão. Se o seu mosquetão, ou o oito, cairem de uma altura de mais de 2 mts no chão, é aconselhável que você aposente-os. Acontece que, ao cair, pode surgir microfissuras em sua estutura, tornando-o perigoso. Então, não hesite em aposentá-lo. Afinal, a sua vida está em jogo, e creio que ela não vale 15 reais, o preço de um simples mosquetão....
Corda
Obviamente é um dos equipamentos esseciais para a pratica do esporte. as cordas atuais são feitas de fibras sintéticas (nylon, normalmente) e podem ser estáticas ou dinamicas. As estáticas não tem elasticidade, sendo as mais usadas no rapel. Elas nao tem a propriedade de absorver impactos, sendo estes totalmente transmitidos aos pontos de ancoragem e ao corpo do rapeleiro. Já as cordas dinâmicas são elásticas e muito usadas em alpinismo e escalada em rocha, por terem a capacidade de absorver o impacto. Porém, para o rapel elas têm um grande inconveniente: o efeito iô-iô, onde o rapeleiro balança verticalmente ao travar a corda durante uma descida. Elas podem ainda serem impermeabilizadas, sendo então chamadas de corda "seca". Seu custo varia de R$ 180,00 a R$ 350,00 (50 m).
Fita Tubular
É uma fita feita de nylon capaz de resistir a grandes trações e mais resistente à abrasão do que as cordas. São usadas para fazer ancoragem, entre outras coisas. Vendida por metro a cerca de R$ 3,00 o metro.
Canyoning
Poia
O Canyoning sempre foi utilizado como uma das técnicas de escalada para exploração de canyons e cavernas. Porém, ultimamente foi adaptado para as cachoeiras e é considerado um esporte radical, encontrando-se até cursos para esta modalidade. O canyoning basicamente consiste em um rapel numa cachoeira e os equipamentos utilizados são a corda (dinâmica ou estática), cadeirinha, capacete, freio para corda, mosquetões e um par de tênis para proteção contra a parede da cachoeira. Um dos perigos encontrados neste esporte é a pressão d'água exercida sobre a pessoa e em alguns casos a dificuldade em penetrá-la, dependendo do volume d'água a água. Fora isto, este esporte é adrenalina pura e trás um grande contato com a natureza. Inúmeras cachoeiras no Brasil são ideais para este esporte.A primeira coisa em que você deve pensar antes de fabricar uma auto é, qual o tamanho adequado dela.
Basicamente há dois tipos de auto, uma grande, que é usada para ficar em auto nas paradas de descanso por muito tempo ou quando você vai dar segurança de cima, pois fica mais confortável, e outra pequena, que é usada em paradas rápidas, geralmente para armar e desarmar top-rope, em que você tem de ficar perto do grampo para fazer as coisas, ou que também pode ser colocada no peito, com a função de carregar equipamentos, muito utilizado para prender o material de escalada móvel (stopper, nuts...).
A medida da fita da auto grande é dois metros, que quando amarrada vai ficar quase um metro. A da auto pequena é 1 metro e meio. Essas medidas são da fita que você vai usar para fabricá-las, que quando prontas (como na figura abaixo) ficarão com a metade da medida.
O nó usado é o nó dágua, ou nó simples duplo. Faça um nó simples em uma ponta da fita (fig1) e com a outra ponta da fita siga aquele primeiro nó que você tinha feito (fig2,3,4). É mais ou menos como o nó que é feito na hora de se encordar na cadeirinha, que você fáz o nó em oito duplo. O ideal é que sobre pelo menos uns 5 cm em cada ponta por medidas de segurança.